domingo, 8 de abril de 2018
EX-PRESIDENTE Lula é preso e chega à PF de Curitiba para cumprir pena por corrupção e lavagem de dinheiro
Ato religioso, discurso, bloqueio de militantes...
Lula chega a Curitiba para cumprir pena por corrupção e lavagem de dinheiro.
Ex-presidente foi condenado em segunda instância no caso do triplex.
Por G1 PR
Confusão em Curitiba
Manifestantes pró e contra Lula brigam em frente à sede da PF.
Polícia usou bombas e balas de borracha para dispersar manifestantes em Curitiba.
São Paulo
Lula sai a pé do sindicato e se entrega à PF após ter carro bloqueado.
SÃO PAULO
Lula sai a pé do sindicato e se entrega à PF após ter carro bloqueado 4 min
Discurso a militantes.
Lula diz que se entregou para provar inocência: 'Não estou escondido'
Confusão em Curitiba
Manifestantes pró e contra Lula brigam em frente à sede da PF.
Polícia usou bombas e balas de borracha para dispersar manifestantes em Curitiba.
São Paulo
Lula sai a pé do sindicato e se entrega à PF após ter carro bloqueado.
SÃO PAULO
Lula sai a pé do sindicato e se entrega à PF após ter carro bloqueado 4 min
Discurso a militantes.
Lula diz que se entregou para provar inocência: 'Não estou escondido'
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou na noite deste sábado (7) a Curitiba, onde começará a cumprir a pena de 12 anos e 1 mês de prisão pela condenação no caso do triplex em Guarujá (SP).
Ele foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele é o primeiro ex-presidente do Brasil condenado por crime comum.
Lula pousou no aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, às 22h01. De lá, seguiu de helicóptero até a Superintendência da PF na capital paranaense, onde pousou às 20h28.
Por ordem de Moro, o ex-presidente ficará preso em uma sala especial de 15 metros quadrados, no 4º andar do prédio da PF, com cama, mesa e um banheiro de uso pessoal. Também foi autorizada a instalação de um TV no local.
O espaço reservado é um direito previsto em lei.
Lula foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex
O mandado de prisão foi expedido pelo juiz Sérgio Moro na início da noite de quinta-feira (5) e, na sequência, Lula seguiu para a sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP).
O ex-presidente se entregou à Polícia Federal quase 26 horas após o prazo dado pelo juiz para que ele se apresentasse voluntariamente.
Lula saiu a pé do sindicato, às 18h42, e caminhou até um prédio próximo, onde equipes da Polícia Federal o aguardavam. A saída teve de ser feita dessa maneira porque, por volta das 17h, Lula tentou sair de carro, mas foi impedido pela militância.
De carro, Lula foi levado por agentes até a Superintendência da PF em São Paulo, onde realizou exame de corpo de delito. Na sequência, seguiu de helicóptero para o aeroporto de Congonhas e, de lá, decolou em avião com destino a Curitiba.
O ex-presidente anunciou que se entregaria neste sábado, em um discurso feito em frente à sede do sindicato. A fala durou 55 minutos e ocorreu durante ato religioso em homenagem a ex-primeira-dama Marisa Letícia, que completaria 68 anos neste sábado. Lula disse que não iria “correr”, “nem se esconder”.
Ele também criticou as decisões do Judiciário e disse que vai provar sua inocência.
Mandado de prisão
O ex-presidente é acusado de receber o triplex no litoral de SP como propina dissimulada da construtora OAS para favorecer a empresa em contratos com a Petrobras. O ex-presidente nega as acusações e afirma ser inocente.
Saiba mais sobre a condenação
Lula foi condenado por Moro na primeira instância, e a condenação foi confirmada na segunda instância pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
A defesa tentou evitar a prisão de Lula com um habeas corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal (STF), mas o pedido foi negado pelos ministros, por 6 votos a 5, em votação encerrada na madrugada de quinta.
Na tarde de quinta, o TRF-4 enviou um ofício a Moro autorizando a prisão, e o juiz expediu o mandado em poucos minutos.
Os advogados de Lula, porém, questinaram a ordem de prisão porque ainda poderiam apresentar ao TRF-4 os chamados "embargos dos embargos de declaração".
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