terça-feira, 19 de junho de 2018
Carretas chegam à Baixada Maranhense com toneladas de material para a ponte Central-Bequimão
Carretas chegam à Baixada Maranhense com toneladas de material para a ponte Central-Bequimão, oposição ao governo Flávio Dino apostou que obra não saísse do papel.
A mídia sarneysista está em pavor, tudo por conta da chegada neste final de semana de toneladas de enormes carretas à Baixada Maranhense com toneladas de material para a construção da ponte Central-Bequimão, sobre o Rio Pericumã.
Os oposicionista não acreditavam que a importante obra fosse sequer iniciada. A ponte esperada por décadas está cada vez mais próxima de se tornar realidade no Maranhão.
“Mais uma ‘lenda’ que estamos enfrentando: a Ponte Central-Bequimão. As estruturas estão chegando ao Maranhão, em dezenas de carretas”, afirma o governador Flávio Dino.
Os caminhões partiram de Minas Gerais e percorreram milhares de quilômetros para chegar até o local da obra, considerada bastante complexa por causa da dificuldade do terreno e da influência da água.
Com extensão de 589 metros, a ponte vai interligar 10 municípios da Baixada Maranhense e diminuir a distância de deslocamento aos moradores da região em 125 quilômetros.
A ponte interligará os municípios de Bequimão e Central do Maranhão, criando acesso para as cidades de Apicum-Açu, Bacuri, Serrano do Maranhão, Cururupu, Porto Rico, Cedral, Guimarães e Mirinzal, reduzindo em até 152 km o percurso e solucionando os entraves de mobilidade urbana para os moradores da região. Além disso, garante escoamento da produção, alavancagem do turismo e mais rapidez no acesso à capital do Maranhão, São Luís, e aos municípios da Baixada Maranhense como São Bento, Palmeirândia, Peri Mirim dentre outros.
E MAIS…
Enormes carretas estão chegando à Baixada Maranhense com toneladas de material para a construção da ponte Central-Bequimão, sobre o Rio Pericumã.
O engenheiro responsável pela obra, Luís Calil, explicou que na região onde será construída a ponte há 26 metros de espessura de solo mole, e além do rio, também existe a influência de marés. Há pontos em que a profundidade da estaca chegará a 40 metros. Isso representaria, numa comparação, a um prédio de 20 andares. “Essa obra só se compara a ponte do Rio Negro, no Amazonas, com fundações de características iguais a essa. É uma obra de um grau de dificuldade técnica muito grande, porque é uma obra de execução sobre lâmina d’água de 17 metros e no subsolo tem uma coluna de solo mole”, destacou o engenheiro. Do ponto de vista prático, é bastante complexo avançar a obra nessas condições. A obra tem da ponte tem valor estimado em R$ 68 milhões e necessita de planejamento e maquinário especial para sua execução. São dois canteiros de obras e infraestrutura de deslocamento de equipamentos para fundação da ponte, além de máquinas especiais de grande porte, tais como guindastes de 170 toneladas, equipamentos náuticos, tratores, dentre outros equipamentos. Paralela à construção da ponte, será realizada pavimentação dos dois acessos, tanto do lado de Bequimão, quanto do lado de Central, com mais 30 km ao todo.
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