quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Abstenção no segundo turno pode mudar o cenário

Mais de 32 milhões de eleitores deixaram de votar no primeiro turno das eleições de 2022. Representando 20,95% do total, o número foi o mais alto para as eleições presidenciais desde 2002. O número de abstenção tende a crescer no segundo turno e pode impactar na vitória de Lula ou de Bolsonaro.

Entre 2002 e 2018, a abstenção no segundo turno cresceu no mínimo 0,97% em 2018, e no máximo 3,35% em 2010. Para cientistas políticos, a maioria dos que deixam de votar no primeiro turno, fazem o mesmo no segundo. A outra parte não vota ou porque seu candidato do primeiro turno não passou para o segundo, ou porque as eleições locais foram decididas no primeiro turno, como é o caso do Maranhão.

Na luta de Bolsonaro e Lula para convencer os eleitores indecisos ou os que prometem não votar no segundo turno, há um equilíbrio entre os dois candidatos. Nos 15 Estados onde as eleições locais foram decididas no primeiro turno, onde a abstenção tende a ser maior, Lula ganhou em oito e Bolsonaro, em sete. Nos outros 12 que terão uma nova votação, cada um chegou à frente em seis.

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